LÍNGUA E CABEÇA
Eu tenho um coração
Eu tenho ideais
Eu gosto de cinema
E de coisas naturais
E penso sempre em sexo, oh yeah!
ALOHA
russo, villa-lobos, bonfá
Mais um final de semana alcoolizado, comportamento que já está se afirmando como tradição. Não acho ruim, mas também não morro de amores, só entendo ser estranho esta atitude de se entorpecer para soltar a língua e a cabeça, revelando o melhor de mim somente após duas ou três doses. Por enquanto é isto, com gelo e limão!
Domingo reforça mais o gosto da ressaca, com uma crueldade de incomodar multidões. Tentei assistir TV, ouvir música, ler poesia e cuidar da casa: tudo inútil. Fiquei o dia inteiro me arrastando com um sentimento de impotência desgraçado, sem inspiração, telefonemas, doses ou boa comida. Das muitas atividades que tenho acumuladas sobre minha mesa (e chão do quarto), nenhuma me agarrou e roubou uma vontade, mesmo pequenina. Corri das responsabilidades e, recostado na sombra da preguiça, deixei de pensar no mundo, nos outros e em mim, me apartando das virtudes e deslizes.
Na tediosa tarde eu só conseguia pensar mesmo em sexo.
Fiquei buscando referências nas noites, procurando me encontrar nas ruas e mesas abarrotadas de gente rindo e falando alto. Consegui me divertir na cumplicidade dos bons amigos de copo e idéias. Falamos, sobretudo, do futuro, discutindo Espanha, salas de aulas, Porto Alegre, carta de habilitação, mulheres e, como não, São Paulo. Isto me deu conforto, pois percebi que meus grandes companheiros estão enfrentando dificuldades e passando por todas!
Estou terminando o dia ouvindo Miles e prometendo começar um milhão de coisas nesta Segunda. Acupuntura, ginástica, entregar currículos, estudar cavaquinho, beber menos, dentista, trabalhar mais, visitar amigos... Promessas! Vou aliviar em algum ponto, conhecendo minha inclinação para os desvios de planos e condutas. E até o feriado eu equilibro a acidez do estômago e o vazio da tarde. Com gelo e limão!
Eu tenho ideais
Eu gosto de cinema
E de coisas naturais
E penso sempre em sexo, oh yeah!
ALOHA
russo, villa-lobos, bonfá
Mais um final de semana alcoolizado, comportamento que já está se afirmando como tradição. Não acho ruim, mas também não morro de amores, só entendo ser estranho esta atitude de se entorpecer para soltar a língua e a cabeça, revelando o melhor de mim somente após duas ou três doses. Por enquanto é isto, com gelo e limão!
Domingo reforça mais o gosto da ressaca, com uma crueldade de incomodar multidões. Tentei assistir TV, ouvir música, ler poesia e cuidar da casa: tudo inútil. Fiquei o dia inteiro me arrastando com um sentimento de impotência desgraçado, sem inspiração, telefonemas, doses ou boa comida. Das muitas atividades que tenho acumuladas sobre minha mesa (e chão do quarto), nenhuma me agarrou e roubou uma vontade, mesmo pequenina. Corri das responsabilidades e, recostado na sombra da preguiça, deixei de pensar no mundo, nos outros e em mim, me apartando das virtudes e deslizes.
Na tediosa tarde eu só conseguia pensar mesmo em sexo.
Fiquei buscando referências nas noites, procurando me encontrar nas ruas e mesas abarrotadas de gente rindo e falando alto. Consegui me divertir na cumplicidade dos bons amigos de copo e idéias. Falamos, sobretudo, do futuro, discutindo Espanha, salas de aulas, Porto Alegre, carta de habilitação, mulheres e, como não, São Paulo. Isto me deu conforto, pois percebi que meus grandes companheiros estão enfrentando dificuldades e passando por todas!
Estou terminando o dia ouvindo Miles e prometendo começar um milhão de coisas nesta Segunda. Acupuntura, ginástica, entregar currículos, estudar cavaquinho, beber menos, dentista, trabalhar mais, visitar amigos... Promessas! Vou aliviar em algum ponto, conhecendo minha inclinação para os desvios de planos e condutas. E até o feriado eu equilibro a acidez do estômago e o vazio da tarde. Com gelo e limão!
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