Ordinário
Alguma coisa mudou, ou se quebrou, ou transformou, ou acabou, ou começou.
Alguma coisa, urgentemente.
Um novo ritmo numa velha vida. Literatura como ponto de fuga. Literatura e lembranças.
Saudades que não escravizam mais. Só coça gostoso, como o bicho-de-pé.
Mulher, a gente precisa se encontrar. A gente precisa viver. Tenho meus discos e meu silêncio. Minhas receitas de comida árabe e meu saxofone. Tudo seu.
Queria passar um líquido corretivo e dizer: “quero viver / quero gozar / quero pulsar”. Dizer e ser. Convidar para um café e ficar cantando bobagens. E vamos rir da nossa miséria.
Uma depressão de fim de tarde. Chopin funciona. Vontade de tacar o carro no abismo, distraído. Pênis coçando e vontade de fumar. Tarde vazia com a TV desligada.
Quanto tempo? Dois anos sem paixão, sempre a mesma merda fresca e fedida? Bebendo cerveja gelada. E daí?
Como sempre, nada.
Alguma coisa, urgentemente.
Um novo ritmo numa velha vida. Literatura como ponto de fuga. Literatura e lembranças.
Saudades que não escravizam mais. Só coça gostoso, como o bicho-de-pé.
Mulher, a gente precisa se encontrar. A gente precisa viver. Tenho meus discos e meu silêncio. Minhas receitas de comida árabe e meu saxofone. Tudo seu.
Queria passar um líquido corretivo e dizer: “quero viver / quero gozar / quero pulsar”. Dizer e ser. Convidar para um café e ficar cantando bobagens. E vamos rir da nossa miséria.
Uma depressão de fim de tarde. Chopin funciona. Vontade de tacar o carro no abismo, distraído. Pênis coçando e vontade de fumar. Tarde vazia com a TV desligada.
Quanto tempo? Dois anos sem paixão, sempre a mesma merda fresca e fedida? Bebendo cerveja gelada. E daí?
Como sempre, nada.
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