Coisas inteligentes
Calor. Está muito quente.
Meu escritório está uma bagunça. Tento lembrar de uma desordem parecida e não encontro. Um amontoado de papéis, revistas, fotos, livros e um computador parceiro, tudo embalado por um ventilador chinês.
Confesso, sou o idiota completo. Meu antigo blog, bem anterior a este, consagrava esta minha condição: O IDIOTA – AS INVASÕES BÁRBARAS CONTINUAM. A certeza disto voltou nesta tarde quente quando sorri com a idéia do “intelectual nos Trópicos”. Sorriso pequeno, de canto de boca, sem muito entusiasmo. Mas era sorriso mesmo, sem falsidade, sem cinismo. Depois veio a cacetada: não sou merda nenhuma em Trópico algum. E dá-lhe cachaça!
Café e uma batelada de sedativos fitoterápicos. Muita calma nessa hora. Adoniran Barbosa, velas pra São Jorge guerreiro, jornal O Estado de São Paulo. Busco um porta-retratos amigo com os olhos. Novamente sorrio.
Ontem assisti Amarelo Manga. Adorei.
Hoje fiquei arrumando uma papelada burocrática da FAPESP, corrigindo uns textos antigos e despachando muitos papéis que estavam acumulados na minha mesinha. Encontrei duas cartas que escrevi faz muito tempo. Já perderam o valor e não dizem nada. Esquecidas no fundo da gaveta.
Estou cansado demais para escrever coisas inteligentes.
Meu escritório está uma bagunça. Tento lembrar de uma desordem parecida e não encontro. Um amontoado de papéis, revistas, fotos, livros e um computador parceiro, tudo embalado por um ventilador chinês.
Confesso, sou o idiota completo. Meu antigo blog, bem anterior a este, consagrava esta minha condição: O IDIOTA – AS INVASÕES BÁRBARAS CONTINUAM. A certeza disto voltou nesta tarde quente quando sorri com a idéia do “intelectual nos Trópicos”. Sorriso pequeno, de canto de boca, sem muito entusiasmo. Mas era sorriso mesmo, sem falsidade, sem cinismo. Depois veio a cacetada: não sou merda nenhuma em Trópico algum. E dá-lhe cachaça!
Café e uma batelada de sedativos fitoterápicos. Muita calma nessa hora. Adoniran Barbosa, velas pra São Jorge guerreiro, jornal O Estado de São Paulo. Busco um porta-retratos amigo com os olhos. Novamente sorrio.
Ontem assisti Amarelo Manga. Adorei.
Hoje fiquei arrumando uma papelada burocrática da FAPESP, corrigindo uns textos antigos e despachando muitos papéis que estavam acumulados na minha mesinha. Encontrei duas cartas que escrevi faz muito tempo. Já perderam o valor e não dizem nada. Esquecidas no fundo da gaveta.
Estou cansado demais para escrever coisas inteligentes.
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