Melancólico mistério
Com a corda MI
Do meu cavaquinho
Fiz uma aliança pra ela
Prova de carinho
Quantas serenatas eu tenho que perder
Pois o meu cavaquinho já não pode mais gemer
Quanto sacrifício eu tive que fazer
Para dar a prova pra ela do meu bem querer
Prova de Carinho
Do meu cavaquinho
Fiz uma aliança pra ela
Prova de carinho
Quantas serenatas eu tenho que perder
Pois o meu cavaquinho já não pode mais gemer
Quanto sacrifício eu tive que fazer
Para dar a prova pra ela do meu bem querer
Prova de Carinho
adoniran barbosa e hervê cordovil
Troquei as cordas, agora prateadas e novas. Limpei e afinei o cavaquinho, com muito cuidado, com muito carinho. Estou encantado por começar a tomar aulas do instrumento, feliz por finalmente tomar coragem para cruzar a fronteira entre o bom apreciador de Cartola e Adoniran Barbosa e se transformar num amante, parceiro e crente no mistério do samba.
Terça passada foi no parque do Taquaral, em Campinas. Tarde de feriado, meu amigo Marcus e eu resolvemos assassinar o tédio esvaziando algumas garrafas e cantando Geraldo Filme. Ali mesmo, numa mesa do parque, nos entendemos com o cavaquinho e o pandeiro, sem presa, sem medo, sem tristeza. Cantei Nelson, Paulinho e Vanzolini sentindo o gosto de cada verso, saborosos, e marcando a ponta dos dedos nas cordas de aço. Novos calos. Velhas cicatrizes.
Por algumas noites voltei a sonhar com coisas boas, pequenos desejos de projetos futuros. Queria sonhar uma roda de samba embalada na cerveja, no queijo escolhido no Mercado, cachaça de Minas e um mutirão para aprontar a macarronada. E, de repente, nada mais fez lógica, prece, necessidade ou abandono.
Terça passada foi no parque do Taquaral, em Campinas. Tarde de feriado, meu amigo Marcus e eu resolvemos assassinar o tédio esvaziando algumas garrafas e cantando Geraldo Filme. Ali mesmo, numa mesa do parque, nos entendemos com o cavaquinho e o pandeiro, sem presa, sem medo, sem tristeza. Cantei Nelson, Paulinho e Vanzolini sentindo o gosto de cada verso, saborosos, e marcando a ponta dos dedos nas cordas de aço. Novos calos. Velhas cicatrizes.
Por algumas noites voltei a sonhar com coisas boas, pequenos desejos de projetos futuros. Queria sonhar uma roda de samba embalada na cerveja, no queijo escolhido no Mercado, cachaça de Minas e um mutirão para aprontar a macarronada. E, de repente, nada mais fez lógica, prece, necessidade ou abandono.
Só o melancólico mistério do Samba.
2 Comments:
O samba . Pra um metaleiro assumido , dificil falar dele . Admiro o amor do samba . A melancolia , a paixao , a letra . Voce cantando nao . eheheh . Prefiro aqueles velhos negoes com aquela voz de dar orgasmo até em puta .
Mas o samba é um bom companheiro do feliz ....e do triste também . Isso que é legal . Talvez poucos ritmos conseguem agradar a gregos e troianos .
O samba consegue . E o samba consegue unir tribos . Veja meu caso . Eu ouço Judas Priest e gosto de samba .
E o samba combina com
Mulher , Futebol e Cerveja....
Só pra continuar o post anterior que sei la o que aconteceu....
Abraços ,
Alex Giusti
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